Segunda 17/01/2011


A sala foi divida em duplas e trios, para que fizemos apresentações sobre o capítulo: Brasil – a história do dinheiro e suas épocas.
A ideia seria que cada grupo representa-se em desenhos uma época explicando o dinheiro atual e os principais acontecimentos.



























































































Saiba mais!



C
onservação de moedas
Nesta atividade, vamos trabalhar a problemática da manutenção do dinheiro em circulação, a questão do respeito à moeda, que é um dos símbolos mais importantes de uma nação, e ainda o cuidado com os bens existentes. Pesquise sobre quanto custa para o país o dinheiro que é danificado, sobre as perdas que os atos de amassar, sujar, rasgar, escrever em cédulas ocasionam ao sistema financeiro. Você já pensou sobre o que é feito para preservar as moedas em circulação, sua qualidade e durabilidade?
A quase totabilidade das moedas é constituída de metais. O problema que mais interfere na conservação dos metais é a corrosão, um processo acelerado de oxidação, causado pela presença de oxigênio, de cloretos ou de dióxido de enxofre no ar. Esse processo é intensificado pela umidade e pela poeira (impurezas sobre os metais). Para evitar corrosão, os metais devem ser mantidos limpos e secos.

Você Sabia?
Se dois metais diferentes permanecerem em contato prolongado e um eletrólito (substância que, em fusão ou em solução, pode sofrer passagem de uma corrente química pela passagem de uma corrente elétrica) se forma pela ação de umidade, de sais minerais ou de impurezas, uma corrente elétrica circulará, e o metal menos nobre será corroído, enquanto o mais nobre será preservado, mas poderá ficar coberto pelos resíduos da corrosão do outro metal.

Na ordem da série eletroquímica, os elementos mais nobres vêm no final. Essa ordem é a seguinte: alumínio (Al), zinco (Zn), ferro (Fe), estanho (Sn), chumbo (Pb), cobre (Cu), prata (Ag) e ouro (Au). Assim, se forem guardadas uma moeda de alumínio e uma de zinco em contato direto sem limpeza ou proteção prévia, a de alumínio será corroída, enquanto a de zinco provavelmente ficará coberta e marcada pelo produto de sua corrosão. Portanto, os colecionadores aconselham evitar tanto quanto possível guardar moedas de metais diferentes em uma mesma lâmina ou gaveta de medalheiro.

No caso de moedas folhadas – também se diz “forradas” – cujo núcleo tem composição diferente da camada externa (cobre forrado de prata, como em moedas romanas, por exemplo), pode ocorrer o processo eletrolítico entre a parte interna e a externa da mesma moeda, levando à destruição do núcleo.

Esses pontos se tornam mais claros a partir dos seguintes dados:
·         As moedas ser limpas antes de serem guardadas.
·         Deve-se evitar a guarda de moedas de metais diferentes em contato direto;
·         Deve-se também a exposição prolongada de moedas à umidade e ao ar (porque este contém oxigênio, gás carbônico e dióxido de enxofre, aceleradores do processo de corrosão).

De acordo com alguns manuais europeus de conservação, os medalheiros deveriam ter aberturas para areação adequada de seu interior. Outros manuais, em geral americanos e canadenses, dizem exatamente o contrário, chegando a propor a guarda de moedas muito delgadas, em particular as medievais, dentro de blocos compactos de resina sintética transparente, solúvel, para impedir totalmente o contato da peça com o ar. 

O Brasil é em grande parte um país de clima tropical, com oscilações bruscas de temperatura e umidade relativa do ar – um clima desfavorável á conservação de moedas. Por outro lado, as maiores coleções de moedas se concentram em grandes áreas urbanas, cuja atmosfera é permanentemente carregada de gases e impurezas.

A climatização de áreas destinadas ao armazenamento de coleções de moedas e medalhas poderia ser um recurso adequado à sua conservação, mas somente se fosse permanente (dia e noite). A interrupção da climatização por períodos causaria o mesmo efeito das mudanças naturais de temperatura e umidade atmosféricas. E uma climatização permanente seria dificilmente viável, devido ao alto custo de sua manutenção. Portanto, outras formas de conservação de acervo de moedas continuam a ser buscadas, já havendo algumas conclusões.

Observamos que os medalheiros ingleses, com sua estrutura de compartimentos estanques para cada uma das gavetas e de pequenas hastes móveis, formando escaninhos isolados para cada moeda, proporcionam ao acervo neles armazenados muito boas condições para conservação das peças.

Em relação aos medalheiros, que não oferecem as mesmas condições, um procedimento que começou a ser utilizado recentemente parece estar produzindo resultados satisfatórios. Ele ocorre em três etapas: limpeza mecânica das peças, proteção com cera microcristalina e guarda em envelopes. Mas existem diversos outros métodos, como limpeza química, ultrassônica e outras. O processo mecânico adotado, porém, foi considerado o único suficientemente seguro e, sobretudo, economicamente viável.


Processo de limpeza mecânica e guarda de moedas
·         Fricção da peça em flanela de algodão com uma pitada de carbonato de cálcio, que não arranha a peça e pode ser usado em qualquer metal.
·         Lavagem em água corrente, com detergente neutro e escova de cerdas naturais, tendo-se o cuidado de enxaguar bem a meoda.
·         Secagem com flanela de algodão e, em seguida com imersão da peça em acetona pura, que é muito volátil e apressa a secagem.
·         Enceramento com cera microcristalina pastosa. Aplica-se em um lado de cada vez, esperando que seque; depois, no bordo. O objetivo é formar uma película protetora.
·         Polimento com tecido de algodão (evitar a flanela, que deixa felpas) para retirar o excesso de cera devolver brilho ao metal.
·         Envelopamento para guarda, que costuma ser sido feito em envelopes comuns para moedas, mas podem ser usados papel cristal, mais transparente, ou, de preferência, papéis dos quais é retirada a acidez (papéis de Ph neutro)
·         Controle periódico para substituição de envelopes, pois, mesmo os feitos com papel de PH neutro tendem a se acidificar com o tempo – o que pode ser reconhecido por manchas amareladas em sua superfície.

Durante todo o processo de limpeza, as peças devem ser protegidas do contato direto com as mãos, por meio do uso de luva. Convém observar ainda que nenhuma cobertura de superfície em uso corrente é completamente eficaz para impedir o ataque por agentes corrosivos ou pela umidade da atmosfera. Portanto, seu emprego deve ser associado ás melhores condições possíveis de armazenamento ou exposição.


Cuidados adicionais:
·         Limpar sempre a moeda manuseada antes de guardá-la. Os ácidos graxos das mãos, que contêm ácido úrico, um meio ideal para proliferação de fungos, se recompõem rapidamente mesmo após a lavagem com sabão. Além disso, as peças manuseadas e guardadas sem limpeza prévia podem ficar marcadas por impressões digitais, que só são removidas com certa dificuldade.
·         Utilizar uma flanela para essa limpeza rápida. Em museus e coleções maiores é aconselhado o uso de luvas de algodão para o manuseio de moedas e medalhas.
·         Evitar o contato de moedas com quaisquer instrumentos ou ferramentas metálicas, que poderão produzir nelas arranhões indeléveis.
·         Proteger as peças quando houver necessidade de transportá-las.
·         A pátina esverdeada sobre as moedas antigas de cobre e de bronze é inerte, proporciona á peça uma cobertura protetora e atraente e não deve ser removida.
As informações desta seção foram baseadas no portal do Banco Central (http://www.bcb.gov.br/htms/Mecir/mcomemor/ConservacaoMoedas.asp#notas#notas).

  











Por: Juliana Ladeia

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